1. Introdução

 

As relações econômicas, sendo comerciais (importação/exportação), financeiras ou políticas, estão cada vez mais internaciolizadas, sendo tal fato reconhecido como fator gerador da globalização. Tal conceito trata justamente da intensificação das relações internacionais do ponto de vista econômico, produtivo e financeiro, e dos efeito dessa intensificação no que diz respeito à economia mundial. As crises financeiras dos anos 1990 exemplificam bem tal situação, com as grandes crises do México, Ásia e Rússia tendo fortes impactos na economia mundial, particularmente sobre as economia emergentes, entre as quais se inclui a brasileira.

O conceito de globalização não é novo, entretanto, confundindo-se com o próprio desenvolvimento das sociedades modernas, mas que vem de fato ganhando mais força a cada dia, principalmente por conta dos avanços nas tecnologias de comunicação e à desregulamentação dos mercados. Entender os processos que se desencadeiam a partir disso é mais do que necessário ao adequado domínio da ciência econômica, destacando-se a importância do estudo da economia internacional. Por convenção, tais estudos foram divididos em dois blocos distintos: nas teorias de comércio estuda-se o padrão de comércio entre os países, enquanto que na macroeconomia aberta as análises voltam-se para a determinação da taxa de câmbio e o significado do balanço de pagamentos.